Também no Breakfast: A reinvenção do tráfico na América Latina | Brasil pode receber onda de marcas de relógios de luxo | Os próximos os da Rappi em LatAm, segundo o CEO
Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!
O Banco Central ainda tem razões para fazer mais um aumento da taxa de juros na próxima reunião de política monetária em junho.
Essa é a visão do economista Alberto Ramos, diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman Sachs.
“[Mais uma alta] talvez seja um sinal de credibilidade, dado que o quadro da inflação é muito complicado no curto prazo e que o modelo do BC continua a projetar a inflação ainda bem acima da meta”, afirmou ele em agem pelo Brasil.
PUBLICIDADE
Ramos fez a ressalva de que economia brasileira tem se mostrado mais resiliente do que o esperado nos últimos meses, e os indicadores mais recentes da atividade têm mostrado um crescimento maior do que as estimativas.
Além disso, medidas de estímulo recém-anunciadas ou em estudo pelo governo tendem a manter o consumo aquecido à frente, o que dificulta o trabalho do Banco Central de esfriar a economia e reduzir a inflação para a meta.
Sede do Banco Central em Brasília: mercado se divide sobre o fim do ciclo atual de aperto monetário (Foto: Gustavo Minas/Bloomberg)(Photographer: Gustavo Minas/Bloo/Gustavo Minas)
No radar dos mercados
As ações na Europa operam em alta nesta segunda (26) após o presidente Donald Trump adiar o prazo para a imposição de tarifas de 50% contra a União Europeia para 9 de julho. Nos EUA, é feriado de Memorial Day.
- Delivery aquecido. As vendas da chinesa Meituan no trimestre encerrado em março atingiram 86,6 bilhões de yuans, acima da expectativa do mercado. O lucro líquido totalizou 10,1 bilhões de yuans, o que superou a projeção média dos analistas, de 8,63 bilhões de yuans.
- Sanções contra a Rússia. O presidente Donald Trump afirmou estar “absolutamente” considerando novas sanções contra a Rússia, à medida que a campanha de mísseis e ataques com drones conduzida por Moscou em diversas regiões da Ucrânia entra na terceira noite consecutiva.
- Preço do ouro. O metal recuou com a menor demanda por ativos considerados mais seguros, após sinais de que Donald Trump pode suavizar sua postura comercial em relação à UE. O ouro era negociado perto de US$ 3.335 por onça nesta manhã, após subir quase 5% na semana ada.
Equipe Breakfast: Marcelo Sakate (Editor-chefe, Brasil), Filipe Serrano (Editor sênior, Brasil), Daniel Buarque (Editor-assistente, Brasil) e Naiara Albuquerque (Editora-assistente, Brasil)