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A visão do Goldman para a Selic

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26 de Maio, 2025 | 07:10 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

O Banco Central ainda tem razões para fazer mais um aumento da taxa de juros na próxima reunião de política monetária em junho.

Essa é a visão do economista Alberto Ramos, diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman Sachs.

“[Mais uma alta] talvez seja um sinal de credibilidade, dado que o quadro da inflação é muito complicado no curto prazo e que o modelo do BC continua a projetar a inflação ainda bem acima da meta”, afirmou ele em agem pelo Brasil.

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Ramos fez a ressalva de que economia brasileira tem se mostrado mais resiliente do que o esperado nos últimos meses, e os indicadores mais recentes da atividade têm mostrado um crescimento maior do que as estimativas.

Além disso, medidas de estímulo recém-anunciadas ou em estudo pelo governo tendem a manter o consumo aquecido à frente, o que dificulta o trabalho do Banco Central de esfriar a economia e reduzir a inflação para a meta.

⇒ Leia mais: BC tem razões para continuar a elevar a Selic, diz Alberto Ramos, do Goldman Sachs

Sede do Banco Central

No radar dos mercados

As ações na Europa operam em alta nesta segunda (26) após o presidente Donald Trump adiar o prazo para a imposição de tarifas de 50% contra a União Europeia para 9 de julho. Nos EUA, é feriado de Memorial Day.

- Delivery aquecido. As vendas da chinesa Meituan no trimestre encerrado em março atingiram 86,6 bilhões de yuans, acima da expectativa do mercado. O lucro líquido totalizou 10,1 bilhões de yuans, o que superou a projeção média dos analistas, de 8,63 bilhões de yuans.

- Sanções contra a Rússia. O presidente Donald Trump afirmou estar “absolutamente” considerando novas sanções contra a Rússia, à medida que a campanha de mísseis e ataques com drones conduzida por Moscou em diversas regiões da Ucrânia entra na terceira noite consecutiva.

- Preço do ouro. O metal recuou com a menor demanda por ativos considerados mais seguros, após sinais de que Donald Trump pode suavizar sua postura comercial em relação à UE. O ouro era negociado perto de US$ 3.335 por onça nesta manhã, após subir quase 5% na semana ada.

→ Leia a matéria completa sobre o que guia os mercados hoje

Ações globais 26/05/25
🔘 As bolsas na sexta (23/05): Dow Jones Industrials (-0,61%), S&P 500 (-0,67%), Nasdaq Composite (-1,00%), Stoxx 600 (-0,93%), Ibovespa (+0,40%)

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Destaques da Bloomberg Línea:

Tráfico se reinventa na América Latina com modelo em pirâmide e investidores ocultos

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