Bloomberg — A Hertz Global Holdings disse que concluiu a venda de 30.000 veículos elétricos, muitos dos quais modelos da Tesla, à medida que a gigante de locação se afasta de uma aposta mal-sucedida em carros plug-in que os clientes não queriam e cuja manutenção era cara.
O impulso precipitado para veículos elétricos contribuiu para uma perda de US$ 2,9 bilhões em 2024, disse a Hertz nesta quinta-feira (13) em um comunicado que detalhou os resultados do quarto trimestre.
A empresa perdeu o equivalente a US$ 1,18 por ação em uma base ajustada no trimestre, pior do que o déficit de US$ 0,73 esperado pelos analistas, de acordo com estimativas compiladas pela Bloomberg.
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A empresa não detalhou as perdas relativas à venda dos 30.000 veículos elétricos com depreciação.
No primeiro trimestre de 2024, por exemplo, disse que assumiu uma perda de US$ 195 milhões pela depreciação de veículos elétricos, além de um impacto de US$ 119 por veículo colocado à venda.
As ações da Hertz reduziram uma queda de até 18%, sendo negociadas em baixa de 12% antes do início do pregão normal em Nova York. Na sessão à vista, a queda foi de 8,45%. Em 12 meses, perto de 50%.
Desde que assumiu o cargo em abril do ano ado, o CEO Gil West procurou se livrar dos modelos movidos a bateria e formar com uma nova frota de carros de baixa manutenção, posicionando a empresa para um crescimento mais lucrativo.
Seu plano é fazer com que a frota da Hertz corresponda melhor às preferências dos consumidores no mercado de locação e avançar com as melhorias operacionais que a empresa espera concluir até o final de 2025.
A empresa apresentou melhora nos custos de depreciação, que caíram 16%, para US$ 422 por veículo por mês, mas isso ainda é alto em comparação com os níveis tradicionais de menos de US$ 300.
A Hertz disse que tem promovido a troca dos veículos de sua frota para alinhar seus custos de depreciação aos níveis normais.
A Hertz melhorou ligeiramente sua taxa de utilização para 79%. No ado, a meta era de 80% ou mais.
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