Em nova fase de reestruturação, HSBC mira liderança em crédito privado
Maior banco da Europa reorganiza seus mercados de capitais e unidades de consultoria corporativa em um novo negócio como parte de um plano que visa conquistar uma fatia maior do setor em expansão
Em nova fase de reestruturação, HSBC mira liderança em crédito privado |De acordo com a nova configuração, as unidades de soluções financeiras do banco, que incluem seus mercados de capital de dívida, financiamento alavancado e de aquisição, e operações de crédito privado, ficarão lado a lado com seus negócios de finanças corporativas e consultoria estratégica (Foto: Hollie Adams/Bloomberg)(Hollie Adams)
Bloomberg — O HSBC está reorganizando seus mercados de capitais e unidades de consultoria corporativa em um novo negócio, como parte de um plano que visa ajudar o maior banco da Europa a conquistar uma fatia maior do setor de crédito privado em expansão.
O banco com sede em Londres disse que estava criando um novo grupo de Mercados de Capital e Consultoria para abrigar todas as suas diferentes atividades de financiamento e banco de investimento em todo o mundo sob uma única estrutura de gestão, de acordo com um comunicado.
De acordo com a nova configuração, as unidades de soluções financeiras do banco, que incluem seus mercados de capital de dívida, financiamento alavancado e de aquisição, e operações de crédito privado, ficarão lado a lado com seus negócios de finanças corporativas e consultoria estratégica.
O chefe global de banco de investimentos do HSBC, Adam Bagshaw, assumirá o comando da CMA com a missão de expandir os negócios de crédito privado do credor, além de consolidar sua posição como uma das principais empresas financeiras na Ásia e no Oriente Médio.
“Este é um modelo para o futuro, no qual podemos atender melhor nossos clientes e capitalizar as oportunidades de crescimento que temos pela frente”, disse Michael Roberts, executivo-chefe do setor bancário corporativo e institucional do HSBC.
A última rodada de reestruturação vem na esteira de uma ampla reforma anunciada no final do ano ado pelo CEO Georges Elhedery, logo após ter assumido o cargo principal.
PUBLICIDADE
A medida anterior, que envolveu as unidades de banco comercial e de investimento, resultou no fechamento das operações de fusões e aquisições e de subscrição de ações do banco nos EUA, no Reino Unido e na Europa continental, além da saída de vários executivos seniores.